segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Resumo

   Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais importante para o leitor.
   Ao resumir nós internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos dele, nos lembramos dos pontos chave e das principais ideias do assunto.

   Um resumo deve ser breve e conciso, deve-se excluir do mesmo os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários; pessoal, ou seja, não deve ser feito com suas próprias palavras e deve ser logicamente estruturado e não um apanhado de frases soltas.

   Alguns passos para se fazer um bom resumo:

- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral dele;

- Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo;

- Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente;

- Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as ideias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas.

- Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma;

- Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor, porque não cabem no resumo comentários pessoais.


Fonte:Brasil Escola.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Resenha

  É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião.

   Para que uma resenha seja feita adequadamente é necessário que o responsável por ela se preocupe com determinados detalhes, por exemplo: fazer referência bibliográfica da obra (ABNT), apresentar alguns dados bibliográficos do autor, fazer uma síntese da obra sem se prender aos detalhes e finalmente fazer o ponto alto da resenha que é a avaliação crítica. 
  O texto Diretrizes Básicas para Elaboração de Resumo e Resenha  traz informações detalhadas sobre como elaborar uma resenha (e um resumo). Dentre elas, vale destacar a importância de manter fielmente  no texto as ideias do autor, alem da coesão, coerência e objetividade. Eu destaco ainda, o que pra mim é o mais difícil e também mais importante, ter um bom conhecimento do texto e de outros textos sobre o assunto a ser feita a resenha.


Mais informações: Modelos de Resenha,
                              Guia de Produção Textual.

Mapas Conceituais


  Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. São utilizados para auxiliar a ordenação e a sequenciação dos conteúdos a serem aprendidos.
  Servem para facilitar o aprendizado de um conteúdo. E podem ser traçados para o estudo de um conteúdo, ou tema. Sendo úteis para focalizar a atenção de quem esta estudando; promove a aprendizagem e facilita a memorização.
  Não há regras fixas ou modelos rígidos para traçar um mapa conceitual. O importante é que ele evidencie as relações e as hierarquias entre os conceitos e mantenha uma logica que seja compreendida por quem ler.

Links quem quer saber um pouco mais sobre mapas conceituais: 
Conceito e exemplos.


Dois dos mapas que eu elaborei em grupo, com Gabriela e Thamires sobre:

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Fichamento

  O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto. O trabalho de fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos trabalhos acadêmicos, a assimilação do conhecimento. 
  Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos cursos de graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de organização metodológica, ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínseca da formação técnica ou científica do estudante. Os trabalhos, desde então, segundo o autor, dependerão “principalmente de seus objetivos e de natureza do próprio objeto abordado, assim como em função de exigências específicas de cada área do saber humano” (SEVERINO 2002 p. 129). 


    Pode ser utilizado para:

  • Identificar as obras;
  • Conhecer seu conteúdo;
  • Fazer citações; 
  • Analisar o material;
  • Elaborar a crítica;
  • Auxiliar e embasar a produção de textos.


  A elaboração de um fichamento permite ao estudante :

  •  servir de estudo para melhor domínio do conteúdo;
  • guardá-lo para uso futuro na forma de consulta, dispensando a necessidade de ter de refazer toda a leitura.

  Eu escolhi fazer um fichamento de citação, com o artigo Humanização, Relacionamento Interpessoal e Ética de Wellington Soares da Costa, do Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 11, nº 1, p. 17-21, janeiro/março 2004 da REGERevista de Gestão da USP.Depois eu posto,por que eu ainda não sei salvar em PDF. Mas já posso dizer considerei fazer um fichamento como uma boa forma de assimilar um assunto e de guardar informações para futuras consultas, não importa qual tipo de fichamento voce tenha escolhido para fazer.
  E pra finalizar, vou colocar os tipos de fichamento.


 Modelo de fichamento de citações 

Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação direta, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.
 

Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da República” (p.30)

“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)


Modelo de fichamento de resumo ou conteúdo 

É uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas próprias palavras a interpretação do que foi dito.
 

Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segunda capítulo.
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos movimentos feministas, como relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 – 1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.


Modelo de fichamento bibliográfico 

É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela.
 

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: brasiliense, 1993.
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher.
Por Marina Cabral da Silva


Fontes:Monografias.Brasil Escola
             Fichamento.com.br


O que é Artigo Cientifico

  Depois de falar sobre as normas ABNT, vou explicar um pouco do que entendi sobre textos científicos.
  O texto cientifico é a apresentação de um estudo e tem como objetivo informar com clareza e coerência as ideias sobre o assunto pesquisado.
  Um texto cientifico deve obedecer várias normas da ABNT, dentre elas posso citar: normas sobre citação, normas para apresentação de trabalhos acadêmicos; vou colocar novamente o link do site que reúne essas normas da ABNT: Trabalhos Acadêmicos  .


  A estrutura do texto acadêmico deve conter basicamente:

  • Titulo do artigo centralizado
  • Nome do(s) autor(es)
  • Resumo e palavras – chave em português
  • Resumo e palavras – chave em inglês

  • Introdução
  • Desenvolvimento
  • Conclusão

  • Referencias, notas explicativas, glossário, apêndices e anexos

  Alguns cuidados devem ser tomados na hora de fazer o artigo, como por exemplo manter sequencia numérica nas ilustrações e nas tabelas, manter a ordem alfabética nas referencias e fazer as tabelas conforme as normas do IBGE. E aqueles que pretendem submeter se artigo cientifico a aprovação de uma revista devem lembrar de seguir também as normas da mesma.

Link para consulta: MANUAL DE NORMATIZAÇÃO PARA ARTIGOS CIENTÍFICOS .


Normas ABNT

O que é ABNT ?

  Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.

O que é Normalização?

  Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto.

Quais são os objetivos da Normalização?

  Comunicação: Proporciona os meios necessários para a troca adequada de informações entre clientes e fornecedores, com vista a assegurar a confiança e um entendimento comum nas relações comerciais;
  Simplificação: Reduz as variedades de produtos e de procedimentos, de modo a simplificar o relacionamento entre produtor e consumidor;
  Proteção ao Consumidor: Define os requisitos que permitam aferir a qualidade dos produtos e serviços;
  Segurança: Estabelece requisitos técnicos destinados a assegurar a proteção da vida humana, da saúde e do meio ambiente;
  Economia: Diminui o custo de produtos e serviços mediante a sistematização, racionalização e ordenação dos processos e das atividades produtivas, com a conseqüente economia para fornecedores e clientes;
  Eliminação de barreiras: Evita a existência de regulamentos conflitantes, sobre produtos e serviços, em diferentes países, de forma a facilitar o intermédio comercial.

Quais são os princípios da Normalização?

  O processo de elaboração de normas técnicas  está apoiado em princípios, que são fundamentais para que todos os objetivos da normalização sejam atendidos e para que ela seja eficaz na sua aplicação e reconhecida por todos.

  Voluntariedade – A participação em processo de normalização não é obrigatória e depende de uma decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de participar é imprescindível para que o processo de elaboração de normas ocorra. Outro aspecto que fundamenta a voluntariedade do processo de normalização é o fato de que o uso da norma também não é obrigatório, devendo ser resultado de uma decisão em que são percebidas mais vantagens no seu uso do que no não uso.
  Representatividade – É preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores – produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada no estabelecimento da norma. Dessa forma, ela de fato reflete o real estágio de desenvolvimento de uma tecnologia em um determinado momento,  e o entendimento comum vigente, baseado em experiências consolidadas e pertinentes.
  Paridade – Não basta apenas a representatividade, é preciso que as classes (produtor, consumidor e neutro) estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de uma delas sobre as demais por conta do maior número de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas.
  Atualização – A atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção de novos métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da informação, contribui para que o processo de normalização acompanhe evolução tecnológica. Esse princípio de atualização deve ser constantemente perseguido para que a normalização atenda à intensa demanda considerando que uma norma defasada tecnologicamente fatalmente cairá no desuso.
  Transparência – Todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas, a qualquer tempo, as informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas.
  Simplificação – O processo de normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas.
  Consenso – Para que uma norma tenha seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja consenso entre os participantes de sua elaboração. Consenso é processo pelo qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de análise, apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, técnica ou não. A finalidade desse processo de consenso é o de atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu próprio beneficio. Não é uma votação, mas um compromisso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido com unanimidade.

Quais são os benefícios da Normalização?

  A normalização ajuda a: 
  • Organização do mercado;
  • Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor;
  • Qualidade de produtos e serviços melhorar;
  • Orientar as concorrências públicas;
  • Produtividade aumentar, com conseqüente redução dos custos de produtos e serviços, a contribuição para o aumento da economia do país e o desenvolvimento da tecnologia nacional.

  Essas informações foram tiradas do site da ABNT, e como voces podem perceber normatizar é preciso, ficamos quase doidos com tantas regras a serem cumpridas, mas a verdade é que elas são necessárias para dar credibilidade aos trabalhos que apresentamos, no meu caso, o mais importante deles será minha monografia. E a melhor forma de aprende-las é pondo em prática. Então, mãos a obra!
  Para ajudar; esse é o link de um site que reuni as normas da ABNT para Trabalhos Acadêmicos.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ciências sociais

Achei uma definição de ciências sociais no site conceito.de :

As ciências sociais reúnem todas as disciplinas científicas cujo objecto de estudo se relaciona com as atividades e o comportamento dos seres humanos. As ciências sociais analisam as manifestações da sociedade, quer materiais quer simbólicas.
Pode-se dizer que estas ciências estudam aquilo que não incumbe às ciências naturais. As pessoas têm consciência e a capacidade de desenvolver representações abstractas que têm influência no seu comportamento. Por isso, a interacção social rege-se por diversas regras e supostas normas; as ciências naturais, por sua vez, trabalham com objectos fáticos/factuais e recorrem ao método científico com maior rigor. As ciências sociais, em geral, não podem preconizar leis universais.
As ciências sociais podem dividir-se naquelas dedicadas ao estudo da evolução das sociedades (arqueologia, história, demografia), à interacção social (economia, sociologia, antropologia) ou ao sistema cognitivo (psicologia, linguística). Também se pode falar das ciências sociais aplicadas (direito, pedagogia) e de outras ciências sociais agrupadas no genérico grupo das humanidades (ciências políticas, filosofia, semiologia, ciências da comunicação).
Convém destacar que as ciências sociais podem estudar as intenções declaradas e conscientes das pessoas, mas também o comportamento observado.
O antropólogo Claude Lévi-Strauss, o filósofo e politólogo Antonio Gramsci, o filósofo Michel Foucault, o economista e filósofo Adam Smith, o economista John Maynard Keynes, o psicanalista Sigmund Freud, o sociólogo Émile Durkheim, o politólogo e sociólogo Max Weber e o filósofo, sociólogo e economista Karl Marx são alguns dos principais cientistas sociais dos últimos séculos.